sábado, 6 de dezembro de 2014

O MORCEGO

 
Estava iniciando  a profissão   numa área pobre de uma cidade  de repente uma gritaria geral!
_ ‘MURUCEGO’! ‘MURUCEGO’! Fêssora, entrou  um ‘murucego’!
A professora olha para as crianças agitadas, faixa etária 7 anos... Munida de um diploma novinho, corrige:
_Não é ‘murucego’, meninos!   Vocês não sabem falar MORCEGO! Repitam, comigo: MORCEGO!
No dia seguinte, um aluno volta cheio de si e disse:
-Fêssora,  'onti'  sua ‘orêia’ num ardeu, não?
_ Não, por quê?
_Eu falei lá em casa o nome doido que a senhora chama o ‘murucego’  e todo mundo deu risada. Fala aí, fêssora de novo, fala!

                                                     Elisabeth Amorim
                                        

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                               COMENTÁRIOS    DE      RECANTISTAS

16/11/2014 21:01 - Amelius
Mais complicado foi o caso de um sujeito que queria fazer uma criação de morcegos. Nos mausoléus do cemitério conseguiu capturar uma boa quantidade mas queria ter mais fêmeas do que machos e não sabia como descobrir o sexo dos bichos. Falando com o coveiro esse solucionou o problema: O Sr. levanta a asinha do bicho e olha bem debaixo do sovaco! Se estiver raspadinho, é fêmea, se não, aí é macho! Abçs Amelius
09/09/2014 19:09 - Marinho de Sousa
Situações assim marcam...rsrs Muito legal.
04/08/2014 16:36 - Célio Guimarães
Ri de leve... mas demorado.
02/08/2014 12:57 - Jakeline Barros
(Risos) É isso mesmo! Isso acontece na vida real! Tarefa dura a de professora nesse nosso país. Parabéns.
21/07/2014 21:40 - Marcelo Queiroz
Super divertido! Achei criativo, se for verdade então, aplausos!! Grande abraço.
18/07/2014 01:42 - neanderthal
Gostei muito.......
17/07/2014 17:36 - Leandro Martins de Jesus
kkkkkk... "menino né brinquedo"
10/07/2014 20:33 - Secel Barcos
hehehe. Lembra a lenda da [agua do poço. hehehe. Boa
09/07/2014 20:35 - Ricardo Plebeu da Selva
Assim é o neologismo. Não existe a licença poética? Então, isto é a licença léxica, cada um pode falar a palavra como quiser, só não é garantido que vão entender o que se quis dizer. Palmas pro murucego.
09/07/2014 19:57 - zemary
kkkkkkkkkkkkk
09/07/2014 18:37 - Lourenço Oliveira
Cultura! Cada um com a sua... Bem vinda ao Recanto, Elisabeth!
09/07/2014 14:07 - Nina Lua
Adorando seus textos cheios de graça, das coisas simples e belas do cotidiano. Parabéns!
09/07/2014 12:33 - Reneu do Amaral Berni
Dessa gostosa vivência, um texto divertido retratando a gente simples do nosso Brasil. Gracias pela visita. Abraços
06/07/2014 19:32 - Francisco Zebral
Humor sim!Mas um pouco triste,não?
06/07/2014 18:08 - Otávio Coral
Muito bom,Elizabeth!!! Abraço
06/07/2014 14:35 - Télio Diniz
Delícia de conto. Li com minha netinha Gaia e rimos muito. Amamos, querida Poeta. Parabéns, mais uma vez. Tenha uma tarde de paz, junto aos seus. Beijos.
05/07/2014 23:13 - Elisabeth Amorim
Que mico! Cléo Ramos retornei à sua escrivaninha e no "O Mar" despejei minhas desculpas.
05/07/2014 17:39 - Cléo Ramos
O FÊSSORA! VOU DIZÊ MAINHA QUE VOIS MECÊ ME CHAMA DE "MUIÉ". JO SOI MACHOCHO E DAQUELES QUE FAZ A FÊMEA GEMER SEM SENTIR DOR. BRINCADEIRA A PARTE O MEU NOME SEMPRE É CONFUNDIDO COMO SE FOSSE FEMININO. MAS, EM PORTUGUÊS TEM UMA REGRA QUE DIZ QUE TODO NOME TERMINADO EM "O" É MASCULINO. JÁ PENSOU EU CHAMAR O FRANCISCO DE FRANCISCA? GRATO CLÉO (HOMEM)
05/07/2014 10:22 - Cléo Ramos
O FÊSSORA! VOZ MUCÊ NÃO DISSE QUE PAU QUE NASCE TORTO SÓ SELVE PLA FAZÊ CALVÃO? E AMORIM COMO É QUE ELES DIZEM? SERÁ QUE É "AMORINGA" O FÊSSORA, QUERO TE DEDICAR O MEU CONTO "O MAR" QUE ESTÁ ENTRE MEUS TEXTOS. PELOS TEUS DONS INTELECTUAIS AGRADECERIA RECEBER SEU COMENTÁRIO. ABRAÇOS E GRATO PELA TUA LEITURA.

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