Certa época o trem de passageiro estava com
as classes lotadas, pessoas esbarrando umas nas outras, disputando um local
mais cômodo. Num dos bancos havia uma
jovem mãe acompanhada do seu esposo bem mais velho, e no colo, um bebê de aproximadamente seis
meses.
Nisso, a jovem começa a amamentar o filhinho. E a
galera masculina de olho, disfarçadamente, naquela bela cena: mãe, filho e um seio entre eles.
De
repente o bebê, como se tivesse constrangido
por está sendo observado, recusa-se o
seio oferecido. Vira a cabecinha para um lado e para o outro, faz biquinho e
não aceita.
E a mãe diz de forma carinhosa, tentando fazê-lo continuar
a sugar o leite materno:
- Tome
filhinho! Tome filhinho! Se não vou dar para o gato.
E de lá do fundo ouviu:
- Miau! Miau! Miau!
O esposo num minuto ficou de pé, abre uma mochila, pega uma
peixeira e grita irritado, balançando a
arma:
-CADÊ O GATO? CADÊ O GATO?! ALGUÉM VIU UM DIABO DE UM GATO
AQUI?!
Silêncio. E o “gatinho”
ficou mudo quando viu a arma.
